CATEGORIAS ESPECÍFICAS PARA ESPECIES EXÓTICAS |
MOLUSCOS LÍMNICOS INVASORES NO BRASIL |
Contida: quando a presença da espécie exótica foi detectada apenas em ambientes artificiais controlados, isolados total ou parcialmente do ambiente natural (aquário comercial, cultivo para fins científicos, tanque de água de lastro de navios etc.).
Detectada: quando a presença da espécie exótica foi detectada no ambiente natural, porém sem aumento posterior de sua abundância e/ou de sua dispersão (considerando o horizonte de tempo das pesquisas ou levantamentos a respeito); ou, alternativamente, sem que tenham sido encontradas informações subsequentes sobre a situação populacional da espécie (registro isolado). Estabelecida: quando a espécie introduzida foi detectada de forma recorrente, com ciclo de vida completo na natureza e indícios de aumento populacional ao longo do tempo em uma região restrita ou ampla, porém sem apresentar impactos ecológicos ou socioeconômicos aparentes. Invasora: quando a espécie estabelecida possui abundância ou dispersão geográfica que interferem na capacidade de sobrevivência de outras espécies em uma ampla região geográfica ou mesmo em uma área específica, ou quando a espécie estabelecida causa impactos mensuráveis em atividades socioeconômicas ou na saúde humana. |
a) Prática de aquariofilia.
b) Embarcações de pequeno a grande porte em trânsito pelas hidrovias ou via terrestre. Bivalves incrustados podem sobreviver por días expostos ao ar. c) Águas contidas em tanques e cisternas das embarcações, contaminadas com larvas e juvenis de moluscos invasores, transportadas para outra bacia hidrográfica d) A areia retirada de rios, contaminada com moluscos invasores, transportada para outros mananciais. e) Desvio de cursos naturais de corpos hídricos (transposição de bacias) contaminados com espécies invasoras. f) A aquicultura torna-se um potencial vetor, uma vez que a água contendo os alevinos ou os peixes pode conter larvas ou até mesmo organismos adultos de moluscos invasores. g) Peixes malacófagos são potenciais vetores de introdução, pois há disseminação do molusco pela área de abrangência do peixe, já que alguns mexilhões podem passar através do tubo digestório dos peixes e saírem vivos nas fezes |
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